Não, não siga como eu.
Não trace assim os passos seus.
Não procure como eu, que me desvelo
E em descuido me encubro,
Me encasulo outra vez.
Não, não siga como eu,
Que me encontro por instantes
E me perco novamente
Em momentos desatentos,
Inconscientes.
Ou, talvez, tente...
Sente-se e solte-se.
Sinta...
E se permita transparecer.
Se, por pouco, puder ser
Apenas, sem censura,
Provará talvez a tal ventura
De deixar de ser cópia
E ser verdade,
E ser você.