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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Pássaro de fogo



Desamarra essa voz,
Solta os nós, meu pardal
Que pouco pia.
Me encanta pela fala
Com poesia.

Que revezes,
Que entraves,
Que pudores,
Que pesares,
Que temores,
Que ocasos,
Que senões
Suspenderam-lhe os trinados,
Prenderam-lhe as palavras,
Aprisionaram-lhe a música,
Apagaram-lhe o cantar...
Silenciaram coração ?

Gorjeia. me arrebata !
Cativa com teu canto.

Desprende-se,
Sai da gaiola.
Tem sabiá, aí,
Preso,
Que eu sei.